As fotos são do Departamento de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental e mostram peixinho dourado, que tem em média 100g, com 2 kg, e uma carpa koi com 8 kg.


"Vários desses peixes são muito maiores do que os peixes nativos, por isso eles os atacam e competem pelo território", disse o David Morgan, diretor do Centro de Pesquisas de Peixes e Pescas da Universidade de Murdoch, ao Daily Mail Austrália.
A pesquisa conduzida pelo David e por Stephen Beatty descobriu que pelo menos 13 espécies de peixe tinham sido introduzidos no sul da Austrália Ocidental. Acredita-se que os donos de animais sejam os maiores culpados.
David disse que os donos de peixes precisam ter consciência dos efeitos da liberação de seus animais de estimação na a vida selvagem.

No Brasil
Um levantamento do grupo pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Peixes e Invasões Biológicas (Lepib) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), indica que a bacia do Rio Paraná foi invadida por 11 espécies ornamentais vindas de aquários. Os principais peixes exóticos presentes são o Flame Tetra, o Cascudo, o Plati, o Cará (porquinho) e o Espada – todos nativos do Pantanal, da Amazônia e América Central.
O problema dos peixes ornamentais em outros ambientes é a ocupação dos espaços que faz com que algumas espécies sejam consideradas como invasoras.
Outro destaque na “quebra dos serviços ambientais” causadas pelas espécies introduzidas é a perda da qualidade da água e a eliminação de predadores naturais desses ambientes, o que pode desequilibrar o ecossistema.
O peixe conhecido como Oscar (Astronotus crassipinis), por exemplo, é superbonito, colorido e parece inofensivo. Mas é um predador importante, assim como o tucunaré, são agressivos e tomam o território onde se instalam.

Fonte
• pescariaemfoco.com.br
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