Por se tratar de um animal que vive em mar aberto, esse seu imenso habitat dificulta o estudo da Arraia-Jamanta. O país que possui a maior concentração dessa espécie é em Moçambique, na África. Aqui no Brasil existe apenas um único local onde elas são encontradas, no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (área de proteção marinha), a 40km do litoral de São Paulo.
Como as Arraias-Jamanta percorrem grandes distâncias em regiões tropicais e substropicais do globo, se concentrando apenas em poucos locais, isso comprova a dificuldade dos estudos sobre esse animal.
Há cinco anos, os pesquisadores estudam as arraias que aparecem na região. Já fotografaram mais de 70, o que torna a Laje de Santos o terceiro melhor lugar do mundo para se avistar as jamantas.
A pesquisa acontece da seguinte forma, um mergulhador fixa um equipamento nas nadadeiras da Arraia-Jamanta, após 80 dias esse cilindro se solta e volta à superfície, quando o aparelho chega à superfície ele transmite informações para um satélite que repassa as informações para os pequisadores. Já descobriram dessa forma que a arraia-jamanta mergulha cerca de 800 metros de profundidade.
O Projeto Mantas do Brasil, tem como objetivo aumentar o conhecimento biológico sobre a Araia-Jamanta e seus padrões de migração da população que ocorre nos meses de inverno no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos. A partir da coleta dessas informações, será possível fornecer uma base de conhecimento acerca da biologia da espécie para ser utilizada em programas de conservação e uso turístico sustentável.
Se você se interessou pelo Projeto Mantas do Brasil e quer conhecer mais sobre outros projetos do Instituto Laje Viva.
Fonte: Aquabr
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