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Arraia Xingu (Potamotrygon leopoldi)

Espécie contém circunferência ligeiramente oval cartilaginosa, centro do corpo mais elevado, bordas possui espessura mais finas; cauda mais curta que o comprimento do corpo possuindo no final ferrão venenoso usado para sua defesa; boca localizada na região central e focinho curto; por trás da cabeça apresenta dois espiráculos, onde a água entra e sai pelas guelras depois de absorvido oxigênio. Sua coloração possui o dorso negro com manchas brancas, incluindo a cauda, enquanto a parte ventral é branca.

Apesar de ocorrente em uma grande bacia hidrográfica, esta espécie possui intervalo bastante restrito, limitado a Bacia do rio Xingu, e sérios impactos nesta aregião pode resultar em declínios populacionais.
Espécie ameaçada pela perda e degradação de seu habitat, envolvendo o desenvolvimento e expansão da agricultura, pecuária, mineração, pesca e exploração madeireira. Contaminantes da água, originários da cultura domésticas, também são considerados ameaças a esta espécie. São capturas e mortas devido o medo de picada e lesões que podem causar, além de juvenis capturados para o comércio internacional de peixes ornamentais, embora esta atividade seja regulada por sistemas de quotas por agências nacionais.



Nome Popular: Arraia Xingu
Nome Científico: Potamotrygon leopoldi
Familia: Potamotrygonidae
Habitat: Brasil
Sociabilidade: Solitário
Comportamento: Pacífico, predador
pH: 6,4 ~ 6,8
Temperatura: 24 ~ 27°C
Dieta: Onívoro
Tamanho Máximo do Peixe: 60cm (em aquário 40cm)

Tamenho doAquario: Para um aquário que abrigará arraias, é necessário um espaço com dimensões mínimas de 200x60x60, totalizando 720 litros. O substrato deve ser arenoso e macio, enquanto o comprimento e a largura do aquário são aspectos desejáveis para garantir o bem-estar dos peixes. Embora decorações sejam permitidas, é importante usá-las com moderação, garantindo que haja espaço suficiente para que as arraias possam nadar livremente.

Um sistema de filtragem de alta qualidade é imprescindível, especialmente a filtragem biológica, considerando a quantidade de resíduos gerados por esses peixes. No habitat natural, as arraias são predadores, atacando qualquer peixe que caiba em sua boca. Apesar de seu comportamento pacífico e tranquilo, elas não devem ser mantidas com peixes agressivos ou territoriais, assim como aqueles com hábitos mordiscadores.

Os peixes ideais para convivência com as arraias são aqueles que também possuem um comportamento pacífico e não são pequenos o suficiente para serem predados. Esses peixes devem preferencialmente habitar as regiões média e superior do aquário. Com as condições adequadas, as arraias são consideradas uma das espécies mais ativas.

Alimentação: As arraias são carnívoras, alimentando-se em seu habitat natural de peixes e invertebrados, incluindo vermes e crustáceos. Em cativeiro, elas tendem a rejeitar alimentos secos, sendo necessário fornecer opções como alimentos vivos e alternativas, como filés de peixes de água doce, camarões e minhocas. Com uma alta taxa metabólica, elas devem ser alimentadas frequentemente, o que reforça a necessidade de um sistema de filtragem excepcional no aquário.

Reprodução e Dimorfismo Sexual: As arraias são vivíparas e se reproduzem de forma sexuada, com um período de gestação que varia de 9 a 12 semanas. Ao final da gestação, a fêmea dá origem a uma média de 4 a 12 filhotes, que medem entre 6 a 10 cm. O ciclo de vida dos machos é de aproximadamente 4 anos. O processo de fertilização ocorre internamente, onde o ovo é fecundado dentro da fêmea. Os clássperes, órgãos sexuais dos machos, são utilizados para fertilização e são formados nas nadadeiras pélvicas.

Durante a cópula, os clássperes se projetam para frente, introduzindo-se na fêmea. Os ovos fertilizados são ejetados em cápsulas que endurecem ao contato com a água. Após alguns meses, os filhotes emergem como miniaturas dos pais. Além disso, algumas arraias são vivíparas, com os embriões se desenvolvendo no interior do corpo da fêmea, alimentando-se de um saco vitelínico. Esse tipo de gestação dura cerca de três meses, e os neonatos permanecem sob a proteção da mãe por 4 a 5 dias.

Um fato interessante sobre as arraias vivíparas é que os filhotes nascem com espinhos de cauda envolvidos em uma bainha, prevenindo possíveis danos à mãe durante o parto. Apesar de os adultos geralmente não predarem os filhotes, é recomendável retirá-los para garantir sua segurança.

Dimorfismo Sexual: O macho apresenta os clássperes, que são órgãos sexuais utilizados para a inseminação da fêmea. Eles estão localizados entre a nadadeira anal e a cauda, parecendo dois pênis paralelos, visíveis até mesmo em animais imaturos. Em comparação, os machos costumam ser menores do que as fêmeas.



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