Este peixe possui um corpo prateado com bordas negras nas nadadeiras dorsal, caudal, anal e pélvica. Seu lábio inferior apresenta um sulco que forma uma abertura direcionada para trás. A nadadeira dorsal em formato triangular, somada ao formato geral do corpo, é responsável pelo apelido "tubarão", uma vez que lembra a aparência do verdadeiro tubarão.
Ng e Kottelat (2007) sugerem que essa espécie pode estar extinta em seu habitat natural, embora observações recentes ainda precisem de confirmação. A extinção na natureza é atribuída à degradação ambiental e ao represamento de rios. No entanto, essa espécie é reproduzida em larga escala em cativeiro, sendo muito popular no mercado de aquarismo.
Por ser um nadador ágil, esse peixe requer um aquário de comprimento adequado e água bem oxigenada. Pode-se criar periodicamente um ambiente com fluxo de água, simulando seu habitat natural e ativando seu instinto de nadador ativo. É uma espécie bastante sensível a sustos e, quando alarmada, pode saltar para fora do aquário, caso este não possua tampa, ou colidir com os vidros e decorações.
Nome Popular: | Bala shark |
Nome Científico: | Balantiocheilus melanopterus |
Familia: | Ciprinídeos |
Habitat: | Brasil |
Sociabilidade: | Casal, Cardume |
Comportamento: | Pacífico, Comunitário. |
pH: | 6,8 ~ 7,2 |
Temperatura: | 25º a 28°C |
Dieta: | Onívoro |
Tamanho do Peixe: | 30cm |
Para o bem-estar da espécie, o aquário deve ter no mínimo 130x50x50 (325 litros). Este peixe não é exigente em relação à decoração, mas o comprimento do aquário é essencial, pois ele é um exímio nadador e vem de habitats com águas rápidas. Como qualquer espécie de ambiente lótico, ele aprecia um fluxo de água que simule correnteza, aumentando os níveis de oxigênio dissolvido na água. Garantir uma tampa segura para o aquário é indispensável, pois ele tem uma tendência a saltar quando assustado.
Apesar de seu porte, este peixe é pacífico com outras espécies e raramente se alimenta de peixes menores, exceto por larvas ou peixes muito pequenos. Ele pode ser mantido com peixes maiores e de comportamento pacífico. Sua natureza gregária o leva a estabelecer uma rígida hierarquia quando mantido em grupos. Para evitar conflitos entre os exemplares, recomenda-se mantê-los em grupos de cinco ou mais. Em menor número, os peixes dominantes podem perseguir constantemente os subdominantes, situação que se intensifica à medida que o peixe alcança a maturidade sexual.
Alimentação: Onívoro, em seu ambiente natural, alimenta-se de uma ampla variedade de itens, como plantas, crustáceos bentônicos, insetos e suas larvas, rotíferos e outros pequenos invertebrados, além de ocasionalmente consumir peixes menores. Em cativeiro, ele aceita diversos tipos de alimentos, desde rações secas até alimentos vivos, adaptando-se bem a essa variedade.
Reprodução: Ovíparo, este peixe atinge a maturidade sexual por volta de 24 meses. A reprodução ocorre por disseminação livre, com a liberação dos ovos rente ao substrato ou próximo a folhas, e o macho fertiliza em seguida, um comportamento semelhante ao de outros ciprinídeos como os Barbos. Os pais não cuidam da prole, e em criatórios a reprodução é frequentemente induzida com o uso de hormônios.
As fêmeas adultas são geralmente maiores que os machos e apresentam um ventre mais volumoso, característica que facilita a distinção entre os sexos.
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